09/09/09
Prefeito pede retirada de Pinhão do CMC
A saída de Pinhão do Consórcio Municipal da Cantuquiriguaçu (CMC) movimentou os bastidores da política regional na semana passada.
O prefeito José Vitorino Prestes pediu a retirada do município do Consórcio na quinta-feira (3). Conforme ele um funcionário do CMC teria feito propostas ‘não condizentes com o sistema de trabalho da Prefeitura de Pinhão’.
No dia seguinte ao anúncio, na sexta-feira (4), Riciere Dezan, conhecido como Dezan Neto, representante legal do CMC, foi ao município. Depois de uma discussão com o secretário de Administração, "José Rocha Loures", o Juca, acabou acompanhado para fora do prédio pela polícia. Conforme o secretário, Dezan Neto teria ido três vezes durante a semana até a prefeitura. Na primeira vez teria pedido que o município providenciasse R$ 10 mil. “Nos recusamos, o município não tinha o valor”, explicou Juca. Na segunda visita, Dezan teria solicitado R$ 15 mil. “Mantivemos a afirmação de que não era possível. Ele disse que nós tínhamos que nos virar para providenciar o valor. Como não aceitamos pagar o valor pulou para R$ 60 mil”, relatou. “Foi quando o prefeito decidiu sair do consórcio”, continuou. “Com a repercussão do caso, Dezan voltou a prefeitura e desmentiu tudo. Disse que não tinha pedido esse valor. Discutimos e ele ficou muito nervoso, se exaltou. Pedimos para que ele se retirasse da sala. Como ele se negou, achamos por bem chamar a polícia”, relatou o secretário. Os valores seriam para dar continuidade aos projetos do consórcio. “Ele disse que era para liberar uma senha na Caixa Econômica, para um projeto de habitação que envolvia todos os municípios”.
Segundo o secretário um ofício explicando os motivos da saída de Pinhão do CMC foi enviado ao presidente Eugênio Milton Bittencourt, prefeito de Nova Laranjeiras. “Não temos nada contra os prefeitos ou os municípios que fazem parte do CMC. Nosso problema foi com esse cidadão”, enfatizou Juca. O secretário prestou queixa contra Dezan.
Boletim de Ocorrência
Ao sair da prefeitura Dezan Neto foi até a delegacia onde prestou queixa contra o secretário José Rocha Loures. Conforme o boletim de ocorrência, que aponta acusação de injúria, Juca teria chamado Dezan de “vagabundo, safado, sem vergonha e ladrão”. A audiência foi marcada para o dia 7 de abril de 2010. “Esse acontecimento foi uma continuação do que veio ocorrendo durante a semana”, comentou Dezan. Conforme ele os valores cobrados foram acordados em reuniões do consórcio. Contudo, ele negou ter pedido R$ 10 mil, R$ 15 mil ou R$ 60 mil. “Essa informação é criminosa. De forma alguma eu solicitei esses valores”, garantiu. “Eu fui ao município e solicitei três valores. Primeiro três parcelas de R$ 1,8 mil que é para cobrir as despesas que o consórcio tem com suas assessorias. A segunda é a despesa de uma viagem a Brasília, onde foram todos os prefeitos. Pinhão não foi, mas como não avisou, tivemos que arcar com as despesas junto a agência de viagens. Esse valor também é de R$ 1,8 mil”, contou. “A terceira cobrança é referente a um valor que os municípios estão rateando para que possam ser realizados nos próximos dias um projeto de viabilização habitacional. O valor total é R$ 38 mil, dividido proporcionalmente entre os confederados. Como Pinhão é o município maior, ficaria com a maior parcela”, explicou Dezan.
Para ele, a saída de Pinhão não causará maiores prejuízos para o CMC. “É preciso citar que o prefeito de Pinhão nunca se fez presente em nenhuma reunião, não participou da viagem.
Fomos atendidos sempre por seus assessores. Quem me atendeu na prefeitura foi um assessor que não tinha conhecimento nenhum sobre o consórcio, do andamento dos projetos e levou para esse lado. O consórcio é de gestão compartilhada, todas as decisões tem aval dos prefeitos”.
CMC
O presidente do Consórcio Eugênio Bittencourt disse que ainda não recebeu a versão oficial de Pinhão. Mas garantiu que o CMC não tem nenhum vínculo com a ‘confusão’. “Vamos analisar o que ocorreu e tomar as medidas justas, cabíveis com a situação”, comentou.
fonte: http://www.jcorreiodopovo.com.br/noticias/?url=prefeito-pede-retirada-de-pinhao-do-cmc
Prefeito pede retirada de Pinhão do CMC
A saída de Pinhão do Consórcio Municipal da Cantuquiriguaçu (CMC) movimentou os bastidores da política regional na semana passada.
O prefeito José Vitorino Prestes pediu a retirada do município do Consórcio na quinta-feira (3). Conforme ele um funcionário do CMC teria feito propostas ‘não condizentes com o sistema de trabalho da Prefeitura de Pinhão’.
No dia seguinte ao anúncio, na sexta-feira (4), Riciere Dezan, conhecido como Dezan Neto, representante legal do CMC, foi ao município. Depois de uma discussão com o secretário de Administração, "José Rocha Loures", o Juca, acabou acompanhado para fora do prédio pela polícia. Conforme o secretário, Dezan Neto teria ido três vezes durante a semana até a prefeitura. Na primeira vez teria pedido que o município providenciasse R$ 10 mil. “Nos recusamos, o município não tinha o valor”, explicou Juca. Na segunda visita, Dezan teria solicitado R$ 15 mil. “Mantivemos a afirmação de que não era possível. Ele disse que nós tínhamos que nos virar para providenciar o valor. Como não aceitamos pagar o valor pulou para R$ 60 mil”, relatou. “Foi quando o prefeito decidiu sair do consórcio”, continuou. “Com a repercussão do caso, Dezan voltou a prefeitura e desmentiu tudo. Disse que não tinha pedido esse valor. Discutimos e ele ficou muito nervoso, se exaltou. Pedimos para que ele se retirasse da sala. Como ele se negou, achamos por bem chamar a polícia”, relatou o secretário. Os valores seriam para dar continuidade aos projetos do consórcio. “Ele disse que era para liberar uma senha na Caixa Econômica, para um projeto de habitação que envolvia todos os municípios”.
Segundo o secretário um ofício explicando os motivos da saída de Pinhão do CMC foi enviado ao presidente Eugênio Milton Bittencourt, prefeito de Nova Laranjeiras. “Não temos nada contra os prefeitos ou os municípios que fazem parte do CMC. Nosso problema foi com esse cidadão”, enfatizou Juca. O secretário prestou queixa contra Dezan.
Boletim de Ocorrência
Ao sair da prefeitura Dezan Neto foi até a delegacia onde prestou queixa contra o secretário José Rocha Loures. Conforme o boletim de ocorrência, que aponta acusação de injúria, Juca teria chamado Dezan de “vagabundo, safado, sem vergonha e ladrão”. A audiência foi marcada para o dia 7 de abril de 2010. “Esse acontecimento foi uma continuação do que veio ocorrendo durante a semana”, comentou Dezan. Conforme ele os valores cobrados foram acordados em reuniões do consórcio. Contudo, ele negou ter pedido R$ 10 mil, R$ 15 mil ou R$ 60 mil. “Essa informação é criminosa. De forma alguma eu solicitei esses valores”, garantiu. “Eu fui ao município e solicitei três valores. Primeiro três parcelas de R$ 1,8 mil que é para cobrir as despesas que o consórcio tem com suas assessorias. A segunda é a despesa de uma viagem a Brasília, onde foram todos os prefeitos. Pinhão não foi, mas como não avisou, tivemos que arcar com as despesas junto a agência de viagens. Esse valor também é de R$ 1,8 mil”, contou. “A terceira cobrança é referente a um valor que os municípios estão rateando para que possam ser realizados nos próximos dias um projeto de viabilização habitacional. O valor total é R$ 38 mil, dividido proporcionalmente entre os confederados. Como Pinhão é o município maior, ficaria com a maior parcela”, explicou Dezan.
Para ele, a saída de Pinhão não causará maiores prejuízos para o CMC. “É preciso citar que o prefeito de Pinhão nunca se fez presente em nenhuma reunião, não participou da viagem.
Fomos atendidos sempre por seus assessores. Quem me atendeu na prefeitura foi um assessor que não tinha conhecimento nenhum sobre o consórcio, do andamento dos projetos e levou para esse lado. O consórcio é de gestão compartilhada, todas as decisões tem aval dos prefeitos”.
CMC
O presidente do Consórcio Eugênio Bittencourt disse que ainda não recebeu a versão oficial de Pinhão. Mas garantiu que o CMC não tem nenhum vínculo com a ‘confusão’. “Vamos analisar o que ocorreu e tomar as medidas justas, cabíveis com a situação”, comentou.
fonte: http://www.jcorreiodopovo.com.br/noticias/?url=prefeito-pede-retirada-de-pinhao-do-cmc
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